Comemoração dos 50 anos do 25 de abril

 «50 anos do 25 de abril»

A Biblioteca Escolar associou-se às comemorações dos 50 anos do 25 de abril organizadas pelo agrupamento, dinamizando também algumas atividades: 

- Divulgação de poemas alusivos à efeméride;

- Exibição de vídeos de músicas de intervenção;

- Realização de exposições: páginas de jornais da época, retratando os vários acontecimentos associados à Revolução dos Cravos; mostra de livros proibidos pelo Estado Novo e mostra de livros que, mais recentemente, foram alvo de censura no mundo; e cartazes elaborados por alunos do 2.º e 3.º ciclos da Escola Infante D. Pedro, na disciplina de Educação Visual.

- Oferta de taumatrópios alusivos à efeméride, feitos pela equipa da biblioteca, aos alunos do 1.º ciclo.

- Dinamização da iniciativa «Dar voz às liberdades de abril», proposta pela componente curricular de Cidadania e Desenvolvimento, em colaboração com as disciplinas de História e Português, o Plano Nacional das Artes, o Plano Nacional do Cinema e a Biblioteca Escolar. 

Após a sua primeira intervenção, deu-se início a uma interessante troca de impressões, orientada pela professora bibliotecária, Rosa Nicolau

Participou na iniciativa um convidado muito especial, Dr. José Iglésias, que apresentou o seu testemunho como ativista e defensor dos ideais de abril e como vítima de repressão por parte do regime político vigente. 

Após a sua primeira intervenção, deu-se início a uma interessante troca de impressões, orientada pela professora bibliotecária, Rosa Nicolau

As turmas participantes, turma B, do 8.º ano, e as turmas do 9.º, da Escola Infante D. Pedro, que, previamente, tinham refletido acerca da temática da liberdade, em sala de aula, com o apoio/contributo de alguns dos seus professores, manifestaram as suas opiniões de forma sustentada e com assertividade.

Foram várias as questões abordadas: «O que é a liberdade?»; «Somos plenamente livres?»; «O que falta para sermos verdadeiramente livres?»; «O que nos trouxe o 25 de abril, no que diz respeito à liberdade?», «Como imaginam a vida sem liberdade?»; e «O que seriam capazes de fazer para viver em liberdade?».

No final, o nosso convidado deixou-nos uma mensagem, na qual cumpre a todos refletir: «face à conjuntura atual, é imprescindível que todos questionem o que lhes é apresentado e tenham uma atitude interventiva, sustentada no conhecimento, que deve estar assente na leitura». Fez ainda um último apelo: «Não deixem que sejam os outros a decidir por nós.»