29.4.14

ABERTURA DAS RESERVAS

 
A Divisão de Cultura convida V. Exas a estarem presentes, amanhã, 29 de abril, pelas 21h30, no Museu Municipal para assistir às atividades Comemorativas do 161º aniversário do nascimento de António dos Santos Rocha, as quais integram a abertura das reservas do Museu Municipal ao público.
 
A partir de amanhã ficarão pois visitáveis as reservas de armaria, etnografia e curiosidades. Quem visitar o espaço poderá também encontrar alguns exemplares da coleção de mobiliário e de equipamento fotográfico.
A reserva de etnografia contém coleções provenientes de diversas regiões de África, do Brasil, de Timor e, em menor número, da China e do Japão
 

28.4.14

Concurso Nacional de Leitura - Fase Distrital

Aproxima-se o dia em que decorrerá, na Biblioteca Municipal Miguel Torga, em Arganil, a Fase Distrital do Concurso Nacional de Leitura-2014.
A Biblioteca Escolar  apoia todos os alunos concorrentes do Agrupamento de Escolas Figueira Mar que participam nesta prova, desejando-lhe boas leituras e um ótimo desempenho!

A norma do concurso e o alinhamento da prova pode ser consultado Aqui

24.4.14

"25 de abril - vezes 40"


No ano em que se assinala os 40 anos da revolução de abril, a biblioteca escolar propõe à comunidade educativa, através da exposição " 25 de abril - vezes 40 ", uma reflexão sobre os valores democráticos.
No interior da biblioteca encontram-se  caricaturas de figuras importantes na revolução de abrill, bem como de personagens relevantes no pós 25 de abril.










Exposição organizada pela professora Filomena Sousa, com imagens de Elísio da Cruz.
Caricaturas por Elísio da Cruz.

23.4.14

"Livro - uma tecnologia atual"

Neste dia em que se celebra o Dia Mudial do Livro, não deixe de visualizar este interessante vídeo sobre as vantagens deste importante meio de transmissão de informação e cultura.

Os livros...

"Os livros, esses animais sem pernas, mas com olhar, observam-nos mansos desde as prateleiras. Nós esquecemo-nos deles, habituamo-nos ao seu silêncio, mas eles não se esquecem de nós, não fazem uma pausa mínima na sua vigia, sentinelas até daquilo que não se vê. Desde as estantes ou pousados sem ordem sobre a mesa, os livros conseguem distinguir o que somos sem qualquer expressão porque eles sabem, eles existem sobretudo nesse nível transparente, nessa dimensão sussurrada. Os livros sabem mais do que nós mas, sem defesa, estão à nossa mercê. Podemos atirá-los à parede, podemos atirá-los ao ar, folhas a restolhar, ar, ar, e vê-los cair, duros e sérios, no chão.

Quando me pediram para entrar numa sala, entrei. Não contava surpreender-me. Estávamos numa biblioteca pública e eu era capaz de imaginar com antecedência o que me queriam mostrar. A senhora que caminhava dois passos à minha frente era dona de uma voz branda, feita de boa fazenda, e dizia que se tratava da oferta de um senhor que tinha morrido. O filho tinha cumprido a vontade do pai e tinha acordado as condições com a biblioteca: quase nenhumas. A sala não era uma sala, era uma sucessão de salas. Cada uma delas estava completamente ocupada por estantes cheias. Com a mesma voz de antes, a senhora explicava-me que os livros tinham vindo nas próprias estantes onde estavam. Uma empresa de mudanças tinha-se ocupado desse serviço durante dia e meio, sem parar, meia dúzia de homens.

Eu já vi muitos livros e não contava surpreender-me mas, depois, prestei mais atenção. Enquanto ouvia a descrição do cenário em que encontraram os livros - uma casa cheia de livros, todas as paredes cheias, do chão ao tecto, prateleiras com duas fileiras de livros, pilhas de livros - foquei o meu olhar nas lombadas, nos títulos. A forma como estavam ordenados, lembrou-me a caligrafia da minha avó, uma caligrafia septuagenária, agarrada a uma perfeição talvez desnecessária, a um esforço de manter a correcção mesmo depois de estar quase tudo perdido, como se essa correcção pudesse salvar. Tratava-se de uma organização que previa a dimensão estética - o tamanho das edições, as colecções, as cores das capas - mas, também, uma vertente literária - géneros, história da literatura - e alfabética - B depois do A. Por vincos ínfimos, dava para perceber que eram livros lidos. Mas tão bem tratados, tão minuciosamente acarinhados. Ao mesmo tempo, entre prateleiras, entre salas, fui percebendo quais eram os autores que, criteriosamente, não estavam representados e quais os que tinham toda a sua obra naquelas estantes; fui percebendo quais os períodos e os temas que interessavam à pessoa que juntou todos aqueles milhares de livros.

É uma vida, repetia a senhora, é uma vida inteira. E contou que aqueles livros estavam agora à espera de serem catalogados e, a pouco e pouco, arrumados junto dos outros. Foi nesse momento que consegui distinguir com clareza o quanto estavam assustados. Olhavam para todos os lados, não conheciam o futuro que os esperava. Afinal, o eterno podia mudar com tanta facilidade, bastava um sopro. Foi nesse momento que consegui distinguir as suas vozes fininhas, a cruzarem-se no ar daquelas salas, cheiro a livros e a medo. Vestidos com roupas novas, roupas nobres e tão despreparados para as exigências de uma realidade feita de mãos e transtornos, feita de pressa real.

Muito tempo depois de sair de lá, a quilómetros de distância, voltei a pensar naqueles livros. Aquela selecção privada iria diluir-se nas prateleiras da biblioteca. O fim de uma ilusão costuma causar-me melancolia. Foi o caso. Muito provavelmente, na memória daqueles livros, o tempo que passaram nessa casa antiga, protegida, iria diluir-se também. Daqui a anos, depois de mundo e cicatrizes, ao encontrarem-se por acaso poderão nem sequer reconhecer-se. Poderão ser como aquelas pessoas que se reencontram e que não sabem se devem cumprimentar-se ou não e que, ao não fazê-lo, é como se tivessem deixado de conhecer-se.

Os livros, esses animais opacos por fora, essas donzelas. Os livros caem do céu, fazem grandes linhas rectas e, ao atingir o chão, explodem em silêncio. Tudo neles é absoluto, até as contradições em que tropeçam. E estão lá, aqui, a olhar-nos de todos os lados, a hipnotizar-nos por telepatia. Devemos-lhes tanto, até a loucura, até os pesadelos, até a esperança em todas as suas formas."


José Luís Peixoto, in Jornal de Letras (Maio, 2011)






Bibliotecando em Tomar _ 5ª edição

Realiza-se nos dias 2 e 3 de maio a 5ª edição do Bibliotecando em Tomar.
O programa deste Encontro centrar-se-á, este ano, em torno da temática das Leituras de Lendas e Mitos. Os mitos históricos são, no dizer de António José Saraiva, "uma formação de consciência fantasmagórica com que um povo define a sua posição e a sua vontade na história do mundo”, identificando de seguida a cruzada como o primeiro mito coletivo português. Partindo desta ideia central, pretende-se debater a questão da construção identitária portuguesa e da sua relação com os mitos e lendas que povoam o nosso imaginário coletivo.
À semelhança das quatro edições anteriores, optou-se por apresentar abordagens diferenciadas da problemática central, organizando-se os painéis em torno dos seguintes temas: o mito do fim das bibliotecas; leitura de mitos da ciência; leitura das lendas e dos mitos na literatura; leitura dos mitos da ciência; leitura dos mitos da (nossa) História; leitura do mito templário, leitura do mito da (des)construção da Casa Grande Portuguesa ou a questão dos processos de colonização e descolonização em termos dos mitos que lhes estão associados.
O Encontro está em processo de acreditação pelo CCPFC.
As inscrições, o programa e todas as informações úteis podem ser obtidas no site oficial, em: http://www.bibliotecandoemtomar.ipt.pt/

in:http://www.rbe.min-edu.pt/np4/1230.html

Pinterest

A Biblioteca Escolar, seguindo a Plano de Ação para melhorias, aderiu ao Pinterest e criou alguns pins que podem ser seguidos e comentados pela comunidade educativa através do seguinte endereço:




Dia do livro

Hoje, dia  23 de abril, assinala-se o Dia Mundial do Livro e dos Direitos de Autor.
"Como diz na sua mensagem a Diretora Geral da UNESCO, este é o dia para celebrar os livros como a personificação da criatividade humana e do desejo de partilhar ideias e conhecimento, para inspirar a compreensão, a tolerância e a construção de um mundo melhor.
Para festejar a data e promover o prazer da leitura, a UNESCO irá reunir, num mapa interativo disponível no seu portal online, eventos que se irão realizar no mundo inteiro, relativos a esta efeméride. Assim, todas as entidades que celebram o Dia Mundial do Livro e dos Direitos de Autor são convidadas a participar, inserindo as suas atividades nomapa da UNESCO.
Em Portugal, bibliotecas públicas e escolares aliam-se a esta efeméride, festejando o livro e a leitura ao longo do mês de abril. No site Ler em Todo o Lado podem ser encontradas informações sobre as iniciativas que decorrem em todo o país."  
                                             in http://www.rbe.min-edu.pt/np4/1235.html

Comemore este dia requisitando um livro na sua biblioteca!


                                                                                             



22.4.14

Passatempo - Tem a Palavra

Para assinalar, a 5 de maio, o Dia da Língua Portuguesa e da Cultura na CPLP a Porto Editora promove até ao dia 4 de maio o passatempo Tem a Palavra.


De que estás à espera? 
Consulta o regulamento, participa e partilha com os teus amigos!


Regulamento                                     Saber mais aqui

14.4.14

Páscoa Feliz

A equipa da BE deseja a todos os seus leitores  uma Páscoa feliz, repleta de boas e livres leituras.


E nesta Páscoa, lembre-se, dê um livro!